TURISMO NO ESPAÇO RURAL – 3º PARTE

Turismo Histórico-cultural

O turismo histórico-cultural é definido como “um fenômeno social, produto da experiência humana, cuja prática aproxima e fortalece as relações sociais e o processo de interação entre indivíduos e seus grupos sociais, ou de culturas diferentes” (UNIVALE, 2000, p. 25). 

Elemento Histórico-cultural

As características fundamentais desta forma de turismo se expressam pela motivação do turista em conhecer novos hábitos e idéia dentre outras motivações afins. O turismo cultural no espaço rural, segundo afirma Zimmermann (1996), é embasada na utilização dos recursos culturais, artísticos, históricos e costumes, podendo ou não interagir com a realidade do turismo em espaços rurais voltados para atividades agropecuárias.

Turismo Esportivo

É a modalidade que pressupõe uma programação com atividades voltadas para a participação ou acompanhamento de esportes. Segundo Andrade (2002), é a forma de turismo que pode ser praticado nos espaços urbanos, espaços rurais naturais e espaços rurais produtivos, conforme a necessidade da atividade.

Etapas do Rally Dakar 2009 – Evento integrante do Turismo Esportivo

De uma forma geral, o turismo esportivo se refere à prática de esportes que necessitam de um local, em que as condições e os fenômenos naturais sejam adequados para sua realização.

Ecoturismo

Essa é a modalidade que mais vem despertado interesse dos pesquisadores da área, onde muitos afirmam que é:

Uma modalidade de turismo, desenvolvida em áreas rurais e naturais, onde a paisagem, os recursos naturais e a biodiversidade são os principais componentes, como ponto de encontro, entre os fatores ambientais e os atróficos, cujo objetivo, é a integração dos visitantes no meio humano e natural. (ZIMMERMANN, 1996, p. 3).

Para Andersen (1999, p. 207), “o ecoturismo representa uma ruptura com a tradicional fórmula turística: sol, mar e areia, convidando à aventura, oferecendo oportunidades de aprendizado e de conservação, incitando uma experiência espiritual com a natureza”.

Ecoturistas em uma caminhada

Segundo Rodrigues (1998), as atividades ecoturísticas praticadas nos espaços rurais podem referenciar não só os valores naturais como também os culturais. Por isso, deve ser identificada como eco-rural, uma forma alternativa ao turismo de massa que atende à demanda.

Turismo de Aventura

O turismo de aventura é a vertente em que o contato com a natureza requer grandes esforços, assumindo conotação de desafio, e envolvendo expedições acidentadas, viagens arrojadas e imprevistas, sendo que este tipo de viagem geralmente é indicado para pessoas adultas que gostam de correr riscos calculados. Atualmente a conceituação adotada pelo Ministério do Turismo, conforme consta no documento Regulamentação, Normalização e Certificação em Turismo de Aventura (2005, p. 9) é a seguinte: “atividades turísticas decorrentes da prática de atividades de aventura de caráter não competitivo.”

Turismo de Aventura e suas possibilidades

Portanto entende-se o turismo de aventura como aquelas atividades oferecidas comercialmente e desenvolvidas dentro de um cenário de riscos avaliados, controlados e assumidos. Possui características de acentuada interação, desempenhadas em ambientes diversos.

Diferentemente do ecoturismo, onde o objetivo é a contemplação, o turismo de aventura pode gerar impactos negativos no meio ambiente, uma vez que requer o contato efetivo com o meio.

Outra particularidade deste segmento se dá devido ao turismo de aventura realizar-se tanto em espaços naturais, rurais e urbanos, que estejam situados ao ar livre (Ministério do Turismo, 2005).

Turismo de aventura e o contato com a natureza

Algumas das atividades que podem ser desenvolvidas pelo turismo de aventura são efetivadas, tanto na terra: através de atividades ciclísticas, eqüestres, canionismo, trekking, escalada, montanhismo, rapel, tirolesa, arvorismo; na água: bóia-cross, canoagem, mergulho, rafting; e no ar: asa delta, balonismo, parapente, pára-quedismo e dentre outras.

Um abraço e até o próximo post!