Criadas para racionalizar o planejamento de um Estado maior que muitos países, as dez regiões turísticas administrativas de Minas Gerais refletem toda a diversidade natural, cultural e social deste Estado.
A região turística Central caracteriza-se por abrigar as mais importantes cidades históricas e o maior pólo econômico do Estado. Contém também a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Esta região turística ainda dispões de grandes recursos hídricos e inúmeras reservas naturais como o Parque Nacional da Serra do Cipó e o sítio arqueológico de Lagoa Santa.
Belas reservas e parques naturais como os do Ibitipoca, da Serra do Brigadeiro e da Serra do Caparaó cobrem o acidentado e montanhoso relevo da Zona da Mata, que ainda preserva alguns trechos da Estrada Real.
A Região Sul é famosa por suas estâncias hidrominerais já consolidadas com o Circuito das Águas. Nela destacam-se as cidades de Poços de Caldas, Monte Verde e o Circuito Terras Altas da Mantiqueira. A região vem passando nos últimos anos por um acentuado processo de industrialização provocado pelo deslocamento de indústrias paulistas para as cidades de Pouso Alegre, Varginha e Três Corações.
A topografia suave, a excelente condição do solo e a grande disponibilidade hídrica possibilitaram a Região do Triângulo uma dinâmica economia agropecuária que se apoia em experiências pioneiras de ocupação do cerrado e de alto nível tecnológico. As cidades de Uberlândia e Uberaba são atualmente dois dos principais pólos atacadistas brasileiros.
Menor região do estado, a região do Alto Paranaíba destaca-se pelo alto padrão tecnológico utilizado nos setores de laticínios, indústria de carne e café de qualidade, do qual é a principal produtora no país, além do complexo minerador industrial em Araxá e Patos de Minas .
A região Centro-Oeste apresenta grau de urbanização bastante elevado e diversificado parque industrial distribuído em diversas cidades, sendo também tradicional produtora de leite, açúcar e álcool. O turismo de lazer, apoiado em recursos hídricos, concentra-se nas margens do lago de Furnas que percorre dezenas de cidades.
Demograficamente vazia, a Região Noroeste apresenta estrutura fundiária baseada em grandes latifúndios, onde a cultura de subsistência coexiste com ilhas de eficiência e lucratividade no setor de produção de grãos e reflorestamento. A represa do Rio São Francisco em Três Marias impulsionou o desenvolvimento do turismo, oferecendo oportunidades de lazer para os amantes da natureza e da pesca.
Já a região Norte de Minas abrange a maior parte do semi-árido mineiro onde a pecuária extensiva e a agricultura familiar constituem a base econômica. A qualidade da cachaça da região merece destaque firmando como um dos principais centros de produção do Estado. Dentre suas cidades podemos destacar: Januária, Janaúba, Pirapora, Montes Claros e Bocaiúva.
Outro destaque da região é o Vale do Peruaçu que com a beleza de suas grutas e cavernas constitui inestimável patrimônio natural.
Também localizada na área de semi-árido, a região do Jequitinhonha apresenta os mais baixos indicadores sociais do estado. A hostilidade natural desta região não impediu que ali se desenvolvesse um rico patrimônio cultural, onde se destacam as tradições e o diversificado artesanato.
Apoiado economicamente nas cidades do Vale do Aço, a região do Rio Doce além de estar estrategicamente localizada em relação aos principais eixos rodoferroviários nos sentidos Leste-Oeste e Norte-Sul, abriga o Parque Estadual do Rio Doce maior reserva interiorana de Mata Atlântica do país.
Esta é Minas Gerais cujas riquezas e histórias revelam as muitas que são.
Um abraço e até o próximo post!
REGIÕES TURÍSTICAS DE MINAS GERAIS
Reviewed by Luiz Macedo
on
janeiro 23, 2018
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